ALUCINANTE
A luz se pôs sob o sol
Em meio à destruição,
Surge o seu nome
Toques na escuridão
Aceleração sanguínea
A aura de suas mãos
Deleitam-se no guiar
Identidade que faltava
Sentimentos de
esperança
Justificar nossa
vivência
Todo o labor e culpa
Diante indolências
Da tradição excludente
Intento de
manifestação
Encontro apenas em
você
A saída de um mundo
Que já não mais existe
Próteses para o
coração
Mensagens globais,
simulações virtuais
Único ente real, nós!
O árido mundo atual
O inferno circular
Sua faculdade
poetizante
Natureza sua que faz
do ateísmo
Um ato de fé
Uma frase provida de
grandeza
Tarde inacabada
Para os deuses
Sente-se só
Em um mundo estranho
Ritmo expresso pela
queda
O tempo abriu suas
entranhas
Cria, realizadoras
imagens
Descubro o seu Eu
Na dispersão de seus
fragmentos
Cada gesto como signo
Que concentra em mim
Todo o ardor da
companhia
Modernidade
materialista
Verso livre e poema em
prosa
Marlon Nunes 28 de agosto de 2011
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