Partes são essas, douradas
Fazem-me a cabeça
Outras vermelhadas
Por dentro das luzes,
esperar
Olhares pelo vidro,
olhares pela sala
Passa-se o tempo
Está vindo de lá
Chegando em brancas
páginas
Entre brumas,
vestígios
Vejo-te cantando, só
Em meio escuras
florestas
Por abismos
pendurando-se
Uma cena diferente
Observo as aves azuis
O contorno desenhado
Do amar à distância
O curso seguido
Minha maldição
Os lírios queimados
Jogados e intocados,
estamos no tempo nosso!
Marlon Nunes 18 de maio 2011 às 00h
1 comentários:
Marlon,
meu tempo é sempre tão pouco e sinto sempre que preciso de mais para analisar seus poemas - muita profundidade (florestas) e cores (dourado, vermelho) onde às vezes me perco. Mas a poesia sempre me encontra.
Abraço!
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